segunda-feira, 31 de março de 2008

Proibido estacionar bicicletas

Rodoviária Roberto Silveira, um inferno!
Esperando um ônibus outro dia, me deparei com a seguinte cena:
Tinham mais umas três na mesma cerca.
E pior foi que, na hora em que me viu fazendo a foto, um fiscal da EMUT que estava de pé próximo ao ponto, saiu correndo com medo de eu ser da imprensa.
Pode?

segunda-feira, 24 de março de 2008

Parabéns, Rodrigo!



Hoje é dia deste grande amigo, "um camarada virtuoso e extremamente generoso", comemorar mais um ano de jornada! Felicidades, Rosselini!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Contribuição para a Rede Blog: O Canhão da Fatia de Queijo

É famosa a "pracinha do canhão", também conhecida como "Fatia de Queijo", em Campos dos Goytacazes. Para alguns, a importância daquela praça está relacionada ao fato de ter abrigado uma das primeiras locadoras de vídeo da cidade, outros trazem memórias de desfiles cívicos em ensolarados setes de setembro, e muitos ainda, já tomaram muitas cervejinhas debaixo daquele canhão estranho, que parece até atrapalhar o espaço das mesas do agitado quiosque, que movimenta a praça.
O que poucos sabem é que aquele canhão se trata mesmo de uma peça bélica, que não disparou tiros exatamente, sobretudo naquela praça, mas defendia o chamado "Setor Leste", nome dado à região de Minas gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, durante a "Revolução de 1930".
A "coluna" liderada pelo Major Gwyer de Azevedo, marchava de Minas Gerais em direção ao Rio de Janeiro, passando primeiro por Miracema, tomando em seguida a cidade de Pádua. Após um combate com as forças do governo, a coluna tomou a cidade de Cambuci. Após ocupar Aperibé, Itaperuna, Itaocara e São Fidélis, preparava-se a ofensiva sobre Campos, marcada para o dia 25 de outubro. No entanto, um dia antes, chegava por telégrafo a notícia de que o presidente Washington Luís estava deposto.

Como símbolo do movimento, foi instalado provisoriamente na "Fatia de Queijo" o canhão utilizado pelas tropas do "Setor Leste", oferecido pelo seu comando, enquanto não se construía um monumento definitivo para se perpetuar a importância do movimento no município.
Como não há claramente uma política de preservação do patrimônio histórico e cultural do município, o bravo canhãozinho permanece ali, esquecido, rodeado por pessoas que desconhecem sua história.

Imagens:
01. Tomada de Cambuci
02. Coluna Gwyer em Campos, na Atual Faculdade de Direito de Campos


Para maiores informações, vale consultar:
TINOCO, Godofredo. Tempo Bom... No Sector Leste. Rio de Janeiro: Jacyntho Ribeiro dos Santos Editor, 1931.
O volume desta obra, utilizado para nossa pesquisa, pertence à biblioteca pessoal de Godofredo Tinoco, pertencente ao acervo da biblioteca da Faculdade de Direito de Campos.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Visitando o dicionário - Parte I

Palavra da semana: FORAGIDO
[Do lat. foras exitu, 'que foi para fora'.]
Adj. S. m.
1. Que ou aquele que anda fora de sua terra; emigrado.
2. Que ou aquele que fugiu, está escondido, errante, para escapar à justiça ou a qualquer perseguição.

Como alguém consegue escapar de uma ação da Polícia Federal onde até mesmo o prefeito do município é apanhado de calça arriada?
PS: Gatuno que se preza conhece bem o telhado em que pisa...

domingo, 9 de março de 2008

Corrupção em Santa Isabel, omissão da Globo

Acabo de ver agora no Fantástico reportagem denunciando desvio de dinheiro público na prefeitura do município de Santa Isabel, na grande São Paulo. Matéria espetacular, com escutas telefônicas da polícia e tudo mais... mas achei estranho não terem mencionado o partido do prefeito e dos acusados... Imaginei que não são do PT e provavelmente de nenhum partido aliado do governo federal, senão, isso teria sido grifado pelo repórter.
Fui fuçar na internet e acabei descobrindo que o prefeito (que não sabia de nada) Hélio Buscarioli é do PSDB.

Acho que esqueceram de divulgar essa informação, importantíssima para os telespectadores, principalmente para aqueles que não vivem em Santa Isabel, nem mesmo em São Paulo.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Os gatos no Egito antigo

Hoje, antes de entrar na sala de aula, fui advertido pelo professor que a situação estava difícil. Era uma turma de 1º ano do ensino médio, garotada com 14, 15 anos de idade. Descobri que a confusão era porque duas meninas tinham levado pra sala dois gatinhos que haviam salvo das torturas de um grupo de crianças menores. Uma das meninas disse ainda que um funcionário da escola estava jogando os pobres órfãos para fora da escola, com violência, quase matando os indefesos gatinhos. Fiquei comovido e assustado, ao mesmo tempo. Comovido pela atitude das meninas de adotarem os gatinhos, e assustado com o incômodo que a presença deles gerou na turma (embora os gatinhos não tenham sido o real motivo), e também com a atitude anti-educativa do funcionário da escola que, em nome de manter a ordem e a disciplina, comete um ato desses.
Mandei buscar leite na cantina, alimentamos os bichinhos que estavam famintos, deixei a bolsa onde eles estavam perto de mim, os dois dormiram satisfeitos e confortáveis, e a aula sobre o Egito (e também sobre a importância dos gatos naquela civilização) acabou acontecendo sem problemas.

Fiquei pensando: O que se ensina afinal de contas?